domingo, 25 de julho de 2010

As lagoas de Pajuçara

Em Pajuçara existem 3 lagoas, a lagoa grande, a lagoa seca e o chamado açude dos americanos, onde ficava o acampamento de onde se originou a igreja bíblica de Pajuçara, que em tempos passados eram os lugares de lazer e utilidade publica da população. A lagoa grande está atualmente cercada por industrias que despejam sua poluição em suas águas. Desde a emancipação de Maracanaú se falava na urbanização da lagoa que teria um polo de lazer, infelizmente o descaso do poder publico impede que se realize este sonho antigo da comunidade.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Lista Negra da Política de Maracanaú

O Povo Online - Sete deputados federais cearenses respondem a processos no STF

O Povo Online - Sete deputados federais cearenses respondem a processos no STF

Movimentos Emancipalistas de Pajuçara

A emancipação é o processo de desmembramento de um distrito que passa a condição de município, na região metropolitana destacamos o município de Maranguape que deu origem aos municípios de Palmácia e Maracanaú. Maracanaú está prestes a emancipar o distrito de Pajuçara. Neste sentido, é fundamental a criação de movimentos populares de emancipação que dão corpo a organização política e preparam os futuros pleiteantes aos cargos públicos.
Desde o período da emancipação de Maracanaú que em Pajuçara têm surgido movimentos com interesse idêntico. Entre os movimentos emancipalistas, o primeiro germe foi o movimento chamado ‘Cadeira Cativa’, assim denominado devido ao habito de cada um trazer sua cadeira para as reuniões. Posteriormente por iniciativa do tenente Barroso, do vereador José Bento a Silva, entre outros, com o apoio do então deputado estadual Roberto Pessoa, desenvolve-se um pequeno núcleo interessado no processo de emancipação. Nesta tentativa foram feitos vários avanços no sentido da viabilidade do processo emancipatório. Outra tentativa surgiu sob os auspícios do então deputado Julio Cesar, tal tentativa fracassou infelizmente devido à morosidade do processo que caducou no TRE.
Desde então a chama da emancipação tem ressurgido com maior força nos movimentos MEP, AMEP e por fim MIEP. O MEP (movimento pela emancipação de Pajuçara), que durou pouco tempo teve como coordenadores, Haroldo Abreu, Francisco Bento, Antonio Queiroz de França e Helio Cunha, a AMEP (Associação do movimento emancipalista de Pajuçara), coordenada por Ribamar Viana e o MIEP (movimento de integração pela emancipação de Pajuçara), tendo como coordenador e articulador o Prof. Santos, com o apoio da vereadora Aline, tal movimento tem surtido grande impacto, realizando reuniões e eventos em prol da emancipação de Pajuçara, que agora será colocada em plebiscito nas eleições de 03 de outubro deste ano de 2010.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A budega do sr.André

     Em todas as comunidades sempre se destacam pessoas pitorescas, com personalidades marcantes que ficam na memória de todos. Em Pajuçara não foi diferente, uma das figuras mais marcantes em nossa história foi o comerciante sr. André. O seu André, como se chamava, tinha uma bodega que vendia de tudo, desde corda de violão a veneno pra rato. 
      Assim como seu Lunga em Juazeiro do Norte, o seu André era uma pessoa que tinha um humor digamos esquentado, não suportava perguntas tolas, as quais ele respondia disparando sua ignorância, como dizemos no Ceará! Sem esquecer que a esposa dele, Dona Noêmia, era quem vendia bombas rasga-lata em época de São João, e só vendia do lado da bodega, pois ele não vendia e costumava dizer: "-Quem vende bomba é a mulher, ô Noemia!..."Podemos citar vários episódios e anedotas contadas por todos a respeito de seu humor. Vejamos algumas:
       Certo dia alguém chega na bodega perguntando:
- Seu André, o sr. tem veneno?
- Eu não, quem tem veneno é cobra!
- Digo, remédio pra rato...
- Que é que o rato tá sentindo?


Sobre a emancipação de Pajuçara


         
Atualmente a população de Pajuçara reivindica a emancipação do distrito, que foi estabelecido em 1990 por projeto de lei municipal, o qual é questionado por vários líderes comunitários pajuçarenses, mas que pode garantir sua possível emancipação sem prejuízo à sede, Maracanaú. Para os contestadores, os limites estabelecidos no projeto original estão aquém dos verdadeiros marcos limítrofes de Pajuçara, que antigamente abrangiam a lagoa de Pajuçara, boa parte do atual conjunto Timbó, a estação de trem do Acaracuzinho (foto acima), bem como sua lagoa, indo até a vizinhança do atual Planalto Airton Senna. Questionamentos a parte, é certo que sua população anseia por uma vida independente de Maracanaú, pois Pajuçara não tem tido o crescimento que merecia e que tem sido muito prometido em período de campanha eleitoral.
Pajuçara tornou-se uma das localidades mais violentas do Ceará, como revelam os noticiários desde 2008, com mais de 50 assassinatos, isso se deve ao fato de não haver nenhuma ação de combate ao trafico de drogas, apenas paliativos como o CAPS. Verificamos também a falta investimentos na área de trabalho, cultura, lazer e esporte no distrito. Boa parte da juventude tem sido marginalizada das políticas públicas, que se concentram apenas em Maracanaú e não chegam com eficácia ao distrito. Pajuçara conta hoje com uma população de mais de 50 mil habitantes, sendo uma região decisiva do ponto de vista eleitoral, mas que mesmo assim fica em segundo plano em relação ao centro de Maracanaú. O volume de recursos arrecadados no distrito parece não ser reinvestido em benefícios para o mesmo. Por essas razões os habitantes mais esclarecidos deste distrito percebem que apenas a emancipação pode ajudar no desenvolvimento da região, uma vez que não é de interesse do poder municipal de Maracanaú, especialmente devido o caráter independente e oposicionista dos eleitores deste distrito. Infelizmente, muitos políticos deserdados de Maracanaú, que nos bastidores eram contra a emancipação, têm se lançado como lideranças pela emancipação de Pajuçara de forma oportunista e politiqueira.