quinta-feira, 1 de julho de 2010

A budega do sr.André

     Em todas as comunidades sempre se destacam pessoas pitorescas, com personalidades marcantes que ficam na memória de todos. Em Pajuçara não foi diferente, uma das figuras mais marcantes em nossa história foi o comerciante sr. André. O seu André, como se chamava, tinha uma bodega que vendia de tudo, desde corda de violão a veneno pra rato. 
      Assim como seu Lunga em Juazeiro do Norte, o seu André era uma pessoa que tinha um humor digamos esquentado, não suportava perguntas tolas, as quais ele respondia disparando sua ignorância, como dizemos no Ceará! Sem esquecer que a esposa dele, Dona Noêmia, era quem vendia bombas rasga-lata em época de São João, e só vendia do lado da bodega, pois ele não vendia e costumava dizer: "-Quem vende bomba é a mulher, ô Noemia!..."Podemos citar vários episódios e anedotas contadas por todos a respeito de seu humor. Vejamos algumas:
       Certo dia alguém chega na bodega perguntando:
- Seu André, o sr. tem veneno?
- Eu não, quem tem veneno é cobra!
- Digo, remédio pra rato...
- Que é que o rato tá sentindo?


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